Há alguns textos que eu componho a algum tempo e aos poucos vou por aqui alguma coisa,


Enfim segue abaixo um trecho de texto meu com pedaços de escrituras antigas, uma espécie de roteiro (espero poder desenha-lo em breve)


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- CRÔNICAS DE UM PEREGRINO ERRANTE -

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Deus perguntou ao homem, qual seu nome? O homem respondeu legião, pois somos muitos.




Prólogo


O senhor disse-lhe: “Por que estás irado? E por que está abatido o teu semblante? Se praticares o bem, sem duvida alguma poderás reabilitar-te. Mas se procederes ao mal, o pecado estará a tua porta, espreitando-te, mas, tu deveras dominá-lo”.
Caim disse então a Abel, seu irmão: “vamos ao campo, logo que chegaram ao campo, Caim atirou-se sobre seu irmão e matou-o”. Gênesis 4, 6.

Um lugar distante,..., ao oriente do grande jardim, um lar onde as espadas flamejantes os deixaram para viverem como homens, os feixes de luz penetram o vasto campo de estirpe batida desenhando o limite junto ao céu de bronze que se estende por cima dos olhos, as ovelhas no pasto já estão oiriçadas pelo que há de vir, o clima parece bem quente.
Como que se quase faltasse fôlego Abel acorda com a sabida falta de lembrança do que estava sonhando, ele veste suas sandálias, seus pés são calejados, devidamente vestido com o mesmo devaneio à cabeça “Aqui ofertamos nossas conquistas, nossos frutos, somos gratos por todos os dias trabalhar, acertar ou errar e aprender, pois somos frutos do homem e nada mais.", Abel caminha pelos cômodos que ainda obedecem o domínio dos estados da madrugada gélida, Abel escuta ceifadas do lado de fora da casa, é Caim já posto a ceifar suas oferendas,Caim com sua face já recoberta por suor acena enquanto olha para o norte, Abel pega duas ovelhas e prende com uma corda o pescoço de uma das ovelhas, ao fundo esta Caim carpindo enquanto olha para baixo, sua imagem totalmente as sombras, o sol esta forte.
Abel diz: -ajude-me com isso irmão
Abel e Caim de pé amarram duas ovelhas. Caim segura a corda com destreza e firma um nó forte no pescoço do animal que se sente quase sufocado
Caim diz: Observe e aprenda querido irmão, um dia terás de desatar meus nós.
Abel retruca: eu lhe agradeço a ajuda, mais dispenso os comentários sobre seus dons em amarração, à hora da oferta é chegada.
Caim: mais uma vez.
Abel: sim.
Caim e Abel caminham pela trilha surrada da estepe, o céu parece anteceder algo, como uma tempestade, Caim anda curvado e desorientado, este sério com um ar de desconfiança, ele carrega no ombro ervas, raízes, trigo e mostarda, e na outra mão uma cesta onde leva: tâmara, maracujá, uvas e uma adaga, Abel parece sereno e anda com disciplina conduzindo duas ovelhas gordas e bem tratadas, nas costas das ovelhas à sacos com banha
Cultivamos algo durante anos para que venha uma tempestade e nos leve uma parte de nossa vida, talvez por bem, talvez por mal.
Caim: Esta foi minha ultima colheita, oque acha? Temos frutas, sementes e raízes.
Abel: se ele disser que está bom então estará.
Há vento agora, relâmpagos riscam o céu tortuoso e uma tempestade se aproxima fulminante, os irmãos chegam a uma planície descampada com obeliscos já velhos e trincados, algumas estatuas trincadas de anjos empunhando espadas se vêem perdidas ali, o musgo cobre, estende tudo no local, ao longe no centro pode-se avistar uma mesa de pedra de aparência fria coberta por adornos talhados na rocha, Caim e Abel estão dispostos em frente a este tabernaculo.
Abel se dirigiu como de costume a mesa, mas hoje um vazio rondará tua barriga desde cedo, ele perambula por seus pensamentos quando sente o primeiro golpe, com um sentimento de acre já mirando sua adaga suja com sangue para uma segunda investida, forte e violenta a ultima necessária para que Abel caia sobre a terra que agora aconchega uma casca vazia, Caim contempla tudo como um animal assiste sua presa após subjugá-la, uma voz trovejante que antes ele não ouvira lhe pergunta:
-- “Onde está teu irmão Abel?
Caim respondeu: “Não sei! Sou porventura eu guarda do meu irmão?
Como um trovão ascende os céus a voz ressoou novamente:
-- “Que fizeste! Eis que a voz do sangue do teu irmão clama por mim desde a terra, de ora em diante, serás maldito e expulso da terra, que abriu sua boca para beber de tua mão o sangue do teu irmão. Quando cultivares, ela negará seus frutos e tu serás “peregrino errante sobre a terra!”

Então Caim disse: --“Meu castigo é grande demais para que eu possa suportar. Eis que me expulsais agora deste lugar, e eu devo ocultar-me longe de vossa face, tornando-me peregrino errante sobre a terra. O primeiro que me encontrar matar-me-á “

Uma terceira vez a voz se fez presente: “Não, mas aquele que matar Caim será punido sete vezes, porei um sinal em ti,para que, se alguém o encontrasse não o mate,......


falta terminar agora!!!!!!

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